Tabagismo:
Considerado a principal causa de morte evitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é responsável pelo desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, incluindo o cancro. A OMS estima que 4,9 milhões pessoas (mais de 10 mil por dia) morrem todos os anos em consequência do cigarro, que contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, das quais pelo menos 70 são cancerígenas.
A forma mais comum de usar o tabaco é através do cigarro, que mata metade dos fumadores. Existem também charuto, cachimbo, rapé, narguilé e, mais recentemente, o cigarro electrónico. Os dois primeiros aumentam o risco de desenvolver cancro na boca, faringe, laringe e esófago.
Fumar não faz mal à saúde somente daqueles que fumam. O fumo produzido pelo cigarro prejudica até mesmo quem não fuma e os coloca na condição de tabagismo passivo, que também aumenta o risco de cancro de pulmão, enfarte e doenças respiratórias. As crianças estão expostas no ambiente doméstico quando têm pais ou responsáveis que fumam dentro de casa. Elas adoecem mais de infecções respiratórias e alergias, correm risco de morte súbita da infância e aumentam as chances de se tornarem fumadoras na idade adulta. As grávidas, mesmo que não fume, mas esteja exposta ao fumo, colocam em risco a gestação e a saúde do bebê.
25% das mortes causadas por doença coronariana – angina e enfarto do miocárdio.
45% das mortes por enfarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos.
85% das mortes causadas por bronquite crónica e enfisema pulmonar (doença pulmonar obstrutiva crónica).
90% dos casos de cancro no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumadores passivos).
25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).
30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esófago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia).
Má alimentação:
Inúmeros estudos científicos nacionais e internacionais apontam que a alimentação está directamente relacionada ao aumento da incidência de cancro.
Entre os principais alimentos que favorecem o surgimento da doença destacam-se carnes conservadas em sal, carnes vermelhas e processadas, frituras, além do cardápio do segmento de fast food de forma geral.
É fundamental que as pessoas incorporem à alimentação diária o consumo de frutas, hortaliças, cebola e alimentos ricos em fibras.
A obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, a doença está associada a uma má alimentação
Excesso de frituras, alimentos congelados, embutidos e processados podem aumentar o risco do cancro no aparelho digestivo. A doença em estágio inicial pode ser mais fácil de ser tratada e até alcançar a cura.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez uma projecção de 27 milhões de novos casos de cancro para o ano de 2030 em todo o mundo e 17 milhões de mortes pela doença. Contudo a necessidade de equilibrar um pouco de cada grupo alimentar é uma escolha válida para prevenção de doenças, principalmente a cancerígena.